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18 Anos de Aventura

A Brasil Raft Park comemora hoje 18 anos de história…  Foram anos de muita inspiração, suor e trabalho para oferecer os melhores roteiros de aventura do Vale do Paranhana.   Nesta matéria especial de aniversário, convidamos você a descobrir como nossa aventura começou e a descobrir o que a sede própria da BRP tem a oferecer. Faça uma visita ao nosso parque e planeje sua primeira aventura com a gente!

Sonho de Atleta

A trajetória de 18 anos da Brasil Raft Park se confunde com o experiente currículo de seus sócios-fundadores, Cristian Krummenauer e Cristiano Arozi.  Vindos da canoagem, construíram a empresa com vasta bagagem como atletas reconhecidos e premiados no Brasil e no exterior.

Krummenauer foi campeão da Copa Conesul de Canoagem (categoria slalon) em 1992, representou o Brasil em seletivas para os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e em muitos outros campeonatos internacionais. Cristiano Arozi foi dez vezes campeão brasileiro de canoagem (categoria descida), campeão panamericano, sul-americano e marcou presença no circuito internacional por mais de 10 anos.

A Vez de Três Coroas

Em 1996, Três Coroas sediou pela primeira vez o Campeonato Mundial de Canoagem. Krummenauer e Arozi estavam no grupo de atletas que representariam a América do Sul na competição. A Cidade Verde entrava para o circuito mundial da canoagem e despertava para o promissor mercado de turismo de aventura e ecoturismo.

Mas o histórico campeonato de 1996 não seria um marco apenas para Três Coroas. A rotina como atleta, representando o Brasil na Europa e EUA, levou Krummenauer a conhecer as gigantes do turismo de aventura ao longo dos anos de 1990. Notou como desenvolviam bem o negócio e o quanto este mercado poderia florescer em Três Coroas.

Krummenauer amadureceu a ideia-semente que o acompanhava a alguns anos: montar a própria empresa e desenvolver o rafting na cidade. “Bati na porta do Cristiano e perguntei: ‘Você quer ser meu sócio? Se me ajudar, a gente consegue fazer o negócio dar certo’”, relembra. No início, para dar o start, a dupla contou com a ajuda financeira de um amigo (e padrinho de batismo) de Krummenauer, lojista de calçados em Igrejinha. Em pouco tempo, a semente estava lançada e também reunidas as condições iniciais para o surgimento daquela que seria uma das primeiras empresas a explorar profissionalmente o roteiro de rafting no Brasil.

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Base da Brasil Raft no Parque das Laranjeiras – 1997.

Começo na Estrebaria

Em setembro de 1996, nascia a Brasil Raft Turismo e Aventura, inicialmente instalada numa antiga estrebaria de cavalos no Parque das Laranjeiras. O local era pouco estruturado, fazendo com que o início da empresa fosse bastante desafiador.

Com a ajuda da família, martelo, pregos e “mão nas tábuas”, a primeira base operacional seguia um modelo artesanal. “Na década de 1990, não existia equipamento para montar este tipo de negócio. Nem bote, nem remo, nem capacete”, lembra Krummenauer. Aproveitaram a rotina dos campeonatos no exterior para adquirir os primeiros equipamentos. “Começamos a empresa com 3.500 dólares, o suficiente para comprar o primeiro bote, 8 remos, 8 coletes e 8 capacetes”.

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Primeiro caminhão da Brasil Raft – 1998.

Primeiros Voos

Os sócios reuniam a experiência na conoagem e a intuição de como formatar o rafting como roteiro ecoturístico, mas não contavam com a estrutura comercial para tocar a empresa. E aqui novamente, receberam o incentivo que precisavam para deslanchar: o “empréstimo” do departamento de marketing da empresa do padrinho como primeira central de atendimento da Brasil Raft. “Antes, os telefones comerciais eram o da minha casa e o da casa do Cristiano. A mãe dele tinha um ateliê de costura e nos ajudava como secretária”.

Em pouco tempo, começaram a se destacar entre as empresas da cidade que já atendiam o segmento. O posicionamento da Brasil Raft dentro do Parque das Laranjeiras favorecia o acesso aos clientes ávidos pela novidade do rafting. “Em questão de três ou quatro meses conseguimos pagar o primeiro investimento e sentimos a necessidade de ampliar a capacidade de atendimento”. Contataram fornecedores nos EUA e firmaram parcerias para a compra de novos equipamentos, chegando inclusive a desenhar e a produzir os próprios coletes salva-vidas.

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Equipe de 1998 da Brasil Raft na base do Parque das Laranjeiras.

Parque Próprio

A Brasil Raft Turismo e Aventura ficou sediada no Parque das Laranjeiras por sete anos. A ampliação do atendimento e o aumento na procura pelo rafting levaram os sócios a pensar em novas estratégias. A estrutura do parque já não atendia o crescimento da empresa que precisou arriscar um novo e decisivo passo em sua trajetória: a compra de 10 hectares para a construção do parque próprio.

Em 2003, a Brasil Raft Park se instalava no Vale do Paranhana com os roteiros de rafting a todo o vapor e também com uma segunda opção aos aventureiros, a tirolesa. Aos poucos, vieram o paintball, o canopy, arco e flecha, rapel, kayak, quadriciclo… A cada ano, uma novidade garantia a diversificação da empresa que caía no gosto dos turistas e aventureiros da região.

A carência de material de apoio levou a BRP a desenvolver uma metodologia própria em relação aos aspectos técnicos e às formas de atendimento ao público. “Tínhamos acesso à informação privilegiada de como operacionalizar os roteiros de aventura, principalmente do rafting”, recorda Krummenauer. As equipes de instrutores eram formadas por atletas da canoagem com grande capacidade de navegação e defesa na água.

No momento em que a BRP se posicionou como parque, cresceu nos proprietários uma real preocupação com a viabilidade do negócio. Surgia também a necessidade de Três Coroas iniciar uma ação coletiva para incrementar o atendimento, a partir da ampliação e reposicionamento das empresas do Parque Municipal das Laranjeiras.

A expansão da BRP favoreceu o incremento do setor, ampliando as oportunidades dos negócios relacionados ao turismo de aventura em Três Coroas. “Este período em que construímos o parque transformou nossa empresa e o turismo de aventura de uma maneira bastante significativa”, avalia Krummenauer.

Além da diversificação dos roteiros de aventura, a Brasil Raft Park se colocou no mercado apostando numa complexa logística e estrutura que garante ao aventureiro preciosos momentos junto à natureza. Apenas no rafting, principal atividade da BRP, a empresa opera com 15 embarcações, envolvendo até 80 pessoas num único atendimento.

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Atual base operacional da Brasil Raft Park – maio/2015.

Eventos Corporativos

Outro diferencial da Brasil Raft Park é a oferta dos treinamentos empresariais e a realização de eventos. As demandas envolvem desde programas de lazer até o desenvolvimento de habilidades, competências e formação de lideranças.

Este serviço guarda raízes no início da década de 1990, quando Krummenauer importou as primeiras ideias de infância como escoteiro. “Tínhamos uma trilha dentro do parque para o atendimento às empresas. Elas nos procuravam porque queriam motivar seus colaboradores”.

Já nesta época, empresas como a Vivo e Dado Bier buscavam a Brasil Raft para planejar momentos de lazer com seus funcionários. Para Krummenauer, ainda que os eventos de lazer representem hoje a maior parte da demanda corporativa, os treinamentos motivacionais encaminham-se para liderar este segmento.

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Brasil Raft Park durante evento corporativo.

Ampliando a Experiência do Visitante

A Brasil Raft Park chega à maioridade conquistando sua maturidade como parque. Porém, seu desafio aos 18 anos não se relaciona à ampliação da capacidade de atendimento, mas à ideia de fazer o visitante aumentar seu tempo de permanência no local. “Queremos buscar alternativas para que as pessoas fiquem mais tempo dentro do parque e que também o procurem em diferentes momentos da vida”. Frequentado prioritariamente pelo público da região metropolitana de Porto Alegre, o parque recebe também turistas da Serra Gaúcha, Caxias do Sul, de outros estados e até de outros países.

Para o futuro, Krummenauer planeja se concentrar na capacidade de adaptação às diferentes habilidades da Brasil Raft Park. “Gostaria de um melhor ajuste a esta realidade que temos hoje. Prefiro atender as mesmas 80 pessoas e conquistar um valor de reconhecimento das atividades, um valor que agregue mais e melhores resultados”.

Vida Longa à Brasil Raft Park!

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